Neste sábado, 05 de setembro, foi promovido um evento para a imprensa sobre a 48ª Mostra de Cinema de São Paulo. No Espaço Augusta (antigo espaço Itaú, que teve que se desfazer dos seus cinemas para pagar a Taylor Swift), foi oferecido um café da manhã e a apresentação do filme Anora, do diretor Sean Baker, vencedor do Urso de Ouro de Berlim este ano, um mimo para os jornalistas presentes.
Como um todo, o evento foi excelente. Pãezinhos com atum, cupcakes, chocolate com pimenta e cafézinho do bom; este que quando fui me servir novamente, fui abordado por uma simpática funcionária perguntando se eu não gostaria de vodka. “No café?”, perguntei. “Como você quiser”, disse ela.
Pode ter sido por eu ter tomado umas três doses de vodka às custas do governo do Estado, mas a apresentação da Mostra foi até bem curiosa e informativa. Diretora da Mostra desde 2011, a paulistana Renata Almeida falou sem parar por quase uma hora; e sem parecer que lhe faltaria assunto.
Destacou a primeira edição da Mostrinha, uma versão para crianças da Mostra. Mais uma inovação do festival que não foge de se reinventar. Renata, em certo momento, até lembrou que há 15 anos eles tentaram emplacar uma versão online da mostra, muito antes da popularização do streaming (e, de acordo com a própria Renata, a mostra online foi um fracasso de adesão).
Com foco no cinema indiano, a mostra vai contar com 417 filmes de 82 países. Ocorre em diversos cinemas da cidade entre os dias 17 e 30 de outubro (oficialmente; sempre dá pra assistir alguma coisa antes ou depois desse período, só quem já esteve lá sabe).
O site oficial da mostra já está no ar e agora eles têm até um letterboxd que é melhor ainda pra escolher o que assistir.
