Filmes
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Meu Eu do Futuro (My Old Ass):
Eu amo histórias de come of age. Tão simples e com um desenvolvimento de personagem tão óbvio, mas que me pegam de jeito. A nova estréia da Amazon Prime, Meu Eu do Futuro, uma tradução preguiçosa, mas eficiente de My Old Ass é um come of age clássico e bem feitinho, que fica ainda melhor quando você sabe que a Aubrey Plaza tá nele. E me fez descobrir Maisy Stella, um amorzinho. Uma história simples, gostosinha e um excelente filme para uma Sessão da Tarde.
Séries
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O Sabotador:
Eu adoro reality shows. Pouco pelo reality em si, que geralmente é chato, e muitas vezes impossível de tirar algo de bom de seus participantes, mas pelas mecânicas de roteiro. Eu também adoro board games. “O Sabotador” é uma mistura do que há de melhor em ambos: aquela velha fórmula de um eliminado por programa, quem sobrar ganha todo o dinheiro no final; porém o prêmio é variável e o time acumula dinheiro resolvendo missões. O segredo: há um sabotador no jogo, cujo objetivo é só fazer todo mundo perder dinheiro. Com mecânicas de missões divertidas e uma idéia de dinâmica de eliminação inteligentíssima, que evita que o sabotador seja eliminado, eu adorei as duas temporadas disponíveis na Netflix.
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Creature Commandos:
Eu já tenho certeza que vou assistir qualquer coisa que começar com “From James Gunn“. O cineasta já mostrou que sabe desenvolver personagem e a série Creature Commandos, animação da HBO Max tem exatamente aquilo que é sua maior especialidade: personagens obscuros e bizarros trabalhando em equipe. O resto do que Gunn faz de melhor está aqui também: empatia com animais inusitados e as melhores combinações de cenas com músicas – só os dois primeiros episódios têm quatro músicas de Gogol Bordello. Vale a pena demais.
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Wilfred:
Eu gosto de atores que gostam do que fazem. Elijah Wood é um desses: ele poderia ter uma vida fácil hollywoodiana só colhendo os frutos de ter vivido o Frodo, mas ele prefere embarcar nos projetos mais bizarros possíveis. Ele está na versão americana de Wilfred, que é uma adaptação da série australiana de mesmo nome (e mesmo ator interpretando o cachorro), onde um homem deprimido começa a ver um cachorro como um homem vestido de cachorro, chegando até a trocar uma idéia com o animal. Só ele, todos os outros personagens da série vêem o cachorro como um cachorro mesmo. Eu terminei este mês de ver as quatro temporadas da comédia; ou dramédia, já que ela consegue ficar bem depressiva em certos momentos. Mas valeu a assistida.
Games
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Satisfactory:
Eu já falei aqui do meu problema com Satisfactory. Ele é um jogo que parece um trabalho CLT – e numa escala de 6×1 pra cima. O update de dezembro trouxe o Natal para o mundo de Satisfactory e isso é ruim: ao invés de melhorar a performance da minha fábrica de motores, eu gastei horas construindo esteiras para a produção de enfeites de natal inúteis, como bolas decorativas, guirlandas ou boneco de neve. Pra quê? Pra nada, como qualquer outra coisa que você construa em Satisfactory.