Séries
Pinguim:
Eu não estou surpreso com o fato de que a série do Pinguim é boa. No geral eu gosto de histórias de máfia (como ela prometia entregar) e a DC tem ótimas histórias dentro do seu universo sem precisar gastar os heróis principais. Era só fazer algo com um mínimo de esmero que o sucesso viria.
Mas eu estou sim surpreso com o fato de que a série do Pinguim é TÃO boa assim. A história é envolvente, a produção está caprichadíssima, Colin Farrell arrasa no papel principal, a dinâmica com o jovem Victor é ótima e o amor da minha vida Christin Milioti é a Falcone que deu certo. Excelente acerto da HBO, mostrando que não existe fadiga de super herói: existe fadiga das mesmas histórias de sempre. Quando surge algo novo e bem feito, o público abraça
The Franchise:
Falando em fadiga de super herói, a outra série da HBO que está dominando meus domigos é The Franchise. Só o nome de Armando Iannucci na produção já era suficiente para me chamar a atenção à série, mas ela é uma das sátiras mais engraçadas ao universo dos heróis, só que dessa vez explorando todos os problemas da produção de um filme. Para nós, nerdolas desse mundo que crescemos esperando o próximo crossover da Marvel, é um prato cheio de referências, todas muito ácidas e bem feitas. Iannucci é um mestre da sátira mesmo. Uma pena que a série não parece estar alcançando o sucesso que merece.
Filmes
Robô Selvagem:
A animação da Dreamworks, considerada a melhor animação do ano aqui na crítica do Salada, está tendo um bem-vindo bom desempenho nas bilheterias. Isso é bom: o estúdio costuma faturar com continuações cansadas e preguiçosas, então ter um filme com essa qualidade artística e uma recepção tão boa é sempre positivo.
Televisão
Avisa Lá:
Nosso menino Paulo Vieira virou o garoto de ouro da Globo: no que ele toca, dá certo. O programa Avisa Lá, que já era um considerável sucesso no GNT está finalmente chegando na TV aberta. O horário é ingrato: quarta-feira depois do futebol. Mas uma prova da qualidade do trabalho é que ele mais que dobrou a audiência do horário. Paulo Vieira leva o programa com leveza. Ele é um artista do diálogo, lanchando com jovens (e jogando referências de Sêneca na conversa, foda-se) e tomando café adoráveis velhinhas (e jogando referências da Marvel na conversa, foda-se). Vale a pena ficar acordado até tarde.
